E de novo lá estou eu a escrever para ti: mas desta vez é diferente, desta vez quero mesmo que vejas.
Tenho que te dizer que a tua forma de escrever me irrita, que a tua forma de andar me faz rir, que quando falas assemelho-te a uma avestruz, que quando passas por mim penso na nossa amizade.
Foste alguém importante. Eras aquela menina em que eu dizia tudo na cara e na minha cara se ria e passava a mão pelo cabelo curto escuro.
Devias e quero que saibas que quando passas por mim tenho a esperança que venhas ter comigo e que me dês um abraço. Que a nossa amizade não saiu da minha cabeça!
É provavelmente a primeira vez que escrevo para ti ou de ti.
Afinal, eu não vou dizer o mesmo. Não vou repetir o que te disse. Tenho saudades tuas, tenho. Mas não consigo confiar em ti, não em algo sério. Amigo que é amigo não trai nem esconde, nem muito menos mente vezes e vezes sem conta, lembras-te?
Quando passas é só esta frase que eu guardo na memória. Esta frase e o dia. O dia em que soube quem tu eras. Em que soube o que fize(ram)ste.
E nesse momento tu, tu mesma apertas-te o meu coração. Como se fosse mais uma folha de papel que serviu para um rascunho sem nexo. Sei que não e acredita que quero mas há algo que me impede, que me repulsa.
Devias conhecer-me, saber quem sou e como sou! Como eu odeio mentiras, como eu odeio isso.
Não consigo olhar agora, para ti da mesma maneira, porque irei sempre ver nos teus olhos este sentimento que não passa, vou vê-lo sempre nos teus olhos.
E neste corredor infindável que não te vejo mas pretendo brevemente ver, minha repas!

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diz o que te vier a cabeça, é quando saem as melhores frases.