Queria poder sentir-te, abraçar-te, beijar-te, meu amor. Sei bem que nada disso é ou um dia será possível, a distância pôs uma barreira entre nós que talvez não seja vencida. Sei que já me deveria ter conformado, mas dói. Dói muito querer pelo menos ver a pessoa que se ama e não poder. Juro que se pudesse, ia ai agora ter contigo, sabe? — Pode até parecer tolice para ti e outras pessoas, mas sei que tu não entendes esta minha vontade de querer te ter, meu amor. — Mas
também sei que não depende apenas de mim, e isso magoa muito, todos os dias e tu não estás aqui para ver, para me abraçares, ratinho. Não sei, mas mesmo longe, tu consegues-me transmitir uma enorme segurança, um conforto, é algo novo, sabes? Mas eu esperava que fosse eterno. Não foi. E como a brisa que chega, tu foste embora, mas foi diferente. Ainda estou para entender como é que eu posso perder algo que nunca foi realmente meu, porque enquanto eu estava aqui, chorando pela falta que tu me fazias, tu estavas curtindo a tua vida, se é que me entendes. Tu dizias que me amavas, mas não provavas. Tu dizias que eu era única na tua vida, que eu era a tua vida, e vais com qualquer uma Não sei, às vezes acho que confiei demais, por tempo a mais. Agora entendo por que dizem “o amor é cego”, e há tantos sentidos, tantas explicações… […] E eu, burra, continuo a imaginar, um futuro para nós os dois, mesmo sabendo que esse futuro nunca chegará.
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