sexta-feira, abril 13

Senti uma necessidade enorme de escrever hoje. 
Hoje que me deparei com a realidade mais pura da vida: nada é bom a 100%.
Se tens mais de um lado, o lado oposto vai perder para dar ao outro. Ou és muito ou és pouco. Nem muito e nem pouco. Tal como o fundo do mar é um tesouro com uma enorme variedade, enorme vida e como já em terra onde temos tesouros do vento, tesouros mágicos. 
Anda tudo muito stressado e eu tenho estado mais resguardada a tentar perceber e encaixar alguns dos muitos conceitos que me faltam saber e decorar. 
Ou se é muito bom ou muito fraco. Mas como toda a regra tem exeção, há quem se situe no intermédio.
Tenho aprendido bastante nos ultimos tempos e não tem sido nada fácil deparar-me com a dura realidade. Acho que se deviam acabar os contos de fadas, os livros de histórias com finais felizes, porque essa é a cor do mundo dos pequenos e eu falo pelo que acompanho da minha sobrinha, e não me agrada saber que a minha princesa está a crescer num arco-íris irreal e que quando se aperceber o seu mundinho ficou sem cor, despiu-se do vermelho do famoso "amor para sempre" e os dias perderam o "pó mágico das fadas". Falo disto como se falasse de um primeiro amor e aqui voltamos sempre ao meu ponto de partida. 
Parece-me que sou uma apaixonada pelo tempo, pelo sol, pela vida, pelas coisas... Sou uma estranha aos olhos do mundo. 
Estão-se a compor as coisas. 
Mantenho-me de pé. Estou bem.

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