sexta-feira, janeiro 6

Já ando há algum tempo para escrever. A verdade é que os ultimos meses não têm sido muito bons e como é óbvio não tenho tido muita "paciência".
Nestes últimos dois dias têm-me dado uma vontade enorme de escrever sobre ti. Para ti sabendo que vais ou não ler.
Não sei bem o que dizer. Tenho como objetivo principal fazer com que tu percebas que sinto a tua falta. Sinto saudades tuas. Aquela boca foleira de manhã e dois beijinhos no fim do dia.
Acho que no fim de cinco anos, este foi o nosso maior afastamento.
Não o posso comparar aos outros. Crescemos e aprendemos com os erros e não voltamos a falhar. É por isso também que, pelo menos da minha parte, não tentei o reencontro. Talvez também pelo orgulho que não me deixa mas porque é assim que se cresce.
Custa mas vive-se e tento fazer de todos os dias um novo dia. Não só existir mas também viver. Viver e com um sorriso grande e a toda a hora. É assim que eu encaro a vida. Diferente de alguns ou de todos, vou vivendo bem e resolvo os problemas com um sorriso. Uma vez disseste-me que quando este jogo não corre bem, relaxa. O próximo há-de correr melhor! E é assim que eu penso.
Vão haver sempre coisas por dizer e por fazer, mas talvez estas seja mesmo para ser assim.
Também sei que o ano vai acabar como começou (pelo rolar das coisas...) e por isso digo-te que era uma das coisas que eu mudava em 2012. Mas pelo que vejo e de muito longe tu estás bem e eu também e é por isso que agradeço. Por isso e por termos os dois a brava coragem de viver.
Gosto muito de ti e deixo aqui um beijinho muito muito grande. Hás-de ser sempre o puto que me irrita todas as manhãs e é essa imagem que eu guardo de ti. Um puto sorridente que me fez sorrir a mim também. E não um desconhecido que passa a rasgar o vento mas que já nem reconhece a minha voz...

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